Você Conhece
os Diferentes
Tipos De
Cachaça?

A cachaça é um produto exclusivamente brasileiro.
Para ser considerada cachaça, precisa ser produzida no Brasil.

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Copo

Cachaça ou
Aguardente?

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A Cachaça é um produto exclusivamente Brasileiro. Para ser cachaça tem que ser produzida no Brasil. Apesar de se referirem a mesma bebida , existe diferenças entre cachaça e aguardente. Aguardente é o nome de qualquer bebida obtida a partir da fermentação de vegetais, frutas, cereais, raízes etc. Cachaça é o nome especifico para a aguardente de cana-de-açúcar. Então podemos concluir que toda cachaça é aguardente , mas nem toda aguardente é cachaça.

De acordo com a legislação brasileira, Decreto 6871/2009, art 53: “...a denominação típica é exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% .em volume, a vinte graus (°C), obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com característica sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro. A bebida que não se enquadre nesta definição não pode ser comercializada como cachaça, recebendo a denominação de aguardente de cana-de-açúcar.”

Curiosidades
Sobre a Cachaça

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A cachaça é uma bebida de grande importância cultural, social e econômica para o Brasil, está relacionada diretamente ao início da colonização portuguesa no país e à atividade açucareira.  Os primeiros relatos sobre a fermentação vêm dos egípcios antigos que curavam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados. Quando os alquimistas tomaram conhecimento da "água ardente", atribuíram-lhe propriedades mística-medicinais e a chamaram de "água da vida", sendo o elixir da longevidade.  Já em 1.530, os primeiros donatários portugueses decidiram começar novos empreendimentos nas terras orientais do Novo Mundo, onde implementaram o engenho de açúcar com os conhecimentos e tecnologias que adquiriram nas Índias Orientais.  A geração inicial de colonizadores portugueses no Brasil apreciava a bagaceira portuguesa e o vinho do porto e tentavam produzir essas bebidas para exportar para Portugal. Dessa forma, em algum engenho de açúcar, foi descoberto o vinho de cana-de-açúcar, que é o resultado do caldo de cana fermentado, como também dos subprodutos da produção do açúcar, como as espumas e o melaço misturados à água. Levada pelos comerciantes, a bebida brasileira começou a fazer sucesso também na Europa e na África, onde era usada como  moeda de troca para comprar escravos que iam trabalhar na lavoura colonial. 

Em 1756, a aguardente de cana-de-açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755. Devido ao seu baixo valor e associação às classes mais baixas (primeiro, os escravos; e depois, os pobres e miseráveis), a cachaça sempre deteve uma aura marginal. Contudo, nas últimas décadas, seu reconhecimento internacional tem contribuído para diluir o índice de rejeição dos próprios brasileiros, alçando um status de bebida chique e requintada, merecedora dos mais exigentes paladares. Com o passar dos tempos, melhoram-se as técnicas de produção. Agora, a cachaça é apreciada por todos e é consumida em banquetes palacianos e em festas religiosas portuguesas, e quando misturada ao gengibre e a outros ingredientes, a bebida recebe o famoso nome de quentão. Atualmente, várias marcas de boa qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas no Brasil e no mundo.